Caetaneando

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Gente sorrateira, que se aproxima com sorriso embaidor, jeito sedutor, amizade quiçá verdadeira. Me larga, não enche! No afã cego de se manter acerca, pratica com audácia as mais escrotas inverdades. Me encara de frente e me diga quantas outras ainda vai pintar até que se canse das minhas energias. Me deixa viver! Anda pelas beiradas, pé ante pé, à procura de outra brecha, qualquer que seja, para aprontar uma vez mais. Cuidado, oxente! Vai acabar se enroscando nos próprios impropérios. Definitivamente não entendo a mesquinharia descarada dessa gente. Melhor mesmo que não entenda, ao fazê-lo poderia eu acabar vendo alguma vantagem nisso, e isso eu dispenso. Me chamem de ácida,  radical, extremista, xiita; como queira, tanto faz. Definitivamente não vejo a necessidade em manter-me acerca de sanguessugas, vampiros, que vivem de velhos esquemas que desmoronam cedo ou tarde. Vade retro! Gente à toa, gente vadia. Astúcia fútil, esquivança estúpida. Aqui ou não, hão de arcar com tanto despeito, tanto desrespeito. Não é querer o mal, tampouco direcionar energias e pensamentos para a colheita alheia; é só distância, vontade de querer viver longe das intenções rapinas de quem só pode ter nascido do desamor. Deus é mais e meu axé me agraciou com muito mais pessoas contrárias à esses desvios de caráter; oxalá eu possa seguir sempre assim o meu caminho! Como bem disse Caê na canção que me incutiu o texto: Começa uma outra história, aqui na luz deste dia "D". Na boa, na minha, eu vou viver dez, eu vou viver cem, eu vou viver mil, eu vou viver sem você! 
 

http://paioldeideias.blogspot.com/2010/11/caetaneando.html
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