“EU” DE AUGUSTO DOS ANJOS, UM SÉCULO DE GLÓRIA.

ARARUNA E SAPÉ
Minha terra, minha serra…
Minha saudade de ti não se encerra.
De minha meninice, meus primeiros anos
Depois a mocidade e seus ilusórios planos
Onde na vida eu só tinha prazer
E era feliz mesmo sem precisar saber.

Visse-me nascer e o mundo ganhar
Feito um aventureiro para por aí viver a vagar
Porém, a cada quilômetro que me afasto de ti,
Sinto que jamais vou por outra terra te trocar.


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“…E quando pararem todos os relógios
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,

Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!”

Viva Augusto dos Anjos! Viva o Centenário do de lancamento do Livro “EU”.
(Foto:RICARDO PEIXOTO da série ENSAIO do EU)