Mary Bel e sua “lua”...
Na cidade que eu moro
Veio uma deusa morar
Erronia do destino
Na rua de minha casa
Essa moça decidiu ficar ali pra morar.
Nossa quanta beleza!
Todo dia ela passa
Seu cabelo lindo, solto...
Todo caracolado
Ela sorrindo me diz:
“Bom dia como estais?”
Pense
Meu coração dispara
Meu coração quer pular
Digo:
“Generosidade sua
Muita amabilidade
Estou bem minha querida
Pode seguir a viagem.”
Quanta ironia
O tempo de novo
Me fez cilada
Cruzou outra vez
A minha estrada
Vem morar na minha rua uma mulher
Que me faz outra vez ser criança
Que precisa de babá.
Uma deusa de quarenta
É ela tudo de bom
A lua de todo espaço
Aquela que todo mundo
Se pudesse abraçava.
Sou criança
Desejo seu corpo todo abraçar
Meu coração sem juízo
Sonha querendo amar
Me condena a esse amor
Uma flor especial
Minha deusa de quarenta
Que faz meu mundo girar.
Uma deusa de quarenta
Minha paixão
Para amar
Pra ela tiro o chapéu.
Seja qual for o lugar
Uma mulher vivida
Que já sabe o que é amar
Uma deusa de quarenta
Com os traços angelicais.
Coincidência ou destino?!
Meu Deus!
Logo na minha rua?!
Uma senhora perfeita
Que nos lábios tem os traços
Linda mulher de quarenta
Uma criança pra amar.
No seu rosto
Tem os traços de uma linda menina
Que o mundo faz parar
Todos desejam essa deusa
Que vive a me provocar
Uma mulher de quarenta
Ou mesmo com mais idade
Ela é minha deusa
Que se eu pudesse a-amava.
Na rua em que eu moro vem uma deusa morar... (Maria Isabel)
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